Filme Virgem Margarida
Sobre o domínio de Portugal, o povo moçambicano vivia sob a mais extrema opressão. Eram descriminados, escravizados, nao tinham acesso a educação e nem empregos qualificados.
A ira do população contra essa forma de administração estrangeira, exploratória e de maus tratos, que só defendia os interesses económicos portugueses na região, resultou na luta armada de libertação nacional contra os portugueses.
http://favouritesfilmfestival.de/fffberlin-virgem-margarida/
Após esses conflitos, em 1975, Moçambique já havia conseguido sua independencia. Com a descolonização, veio o conceito de que devia-se por fim a ignorancia do povo. Queria-se contruir um novo Estado-nação moçambicano, com uma população que saiba servir devidamente as demandas do Estado, uma causa supostamente nobre.
É neste contexto histórico que se passa o filme “Virgem Margarida”, uma história fictícia, mas baseada na real adolescente Margarida, virgem de 15 anos, que foi levada por engano para o Centro de Reeducação de prostitutas enquanto estava escolhendo seu vestido de noiva. Chegando lá, as mulheres sao obrigadas a se comportarem como donas de casa que devem saber cozinhar, lavar e servir seus maridos.
A verdade é que neste lugar, os motivos para a punição não faltavam. Revoltar-se contra uma injustiça contra si era motivo para ser castigada. As mulheres eram torturadas e desrespeitadas diariamente. Em uma cena, uma das protagonistas diz que o comandante moçambicano é pior do que o colono portugues. Deixando que o próprio espectador se pergunte até que ponto a independencia do país Africano deixou apenas boas raízes para história dessa nação. Será que um bom ideial justifica uma prática cruel?
Pedro Pimenta, diretor e fundador do festival de cinema da capital de Moçambique, Maputo, conta que a funcao de um filme desta natureza é precisamente provocar a discussao dos mocambicanos quanto a própria história.
Der Film „Virgem Margarida“ gewinnt den Publikumspreis beim Amiens International Film Festival 2012
Der Film „Virgem Margarida“ gewinnt den Publikumspreis beim Amiens International Film Festival 2012
Mosambique ist von Portugal bereits unabhängig. Mosambique ist ein junger Staat, der sich politisch gerade etabliert. Seine Bevölkerung soll an die neue gesellschaftliche Ordnung angepasst werden. Ab sofort braucht die sozialistische Diktatur neue, sozialistische Frauen. Sie sollen umerzogen werden. Dafür sorgt die Nationalarmee. Mitten in der Nacht entführen Soldaten willkürlich Prostituierte, die auf Straßen anschaffen gehen und bringen sie in Umerziehungslager, wo sie dem Folter der Kommandantinnen ausgesetzt sind. Zu den entführten Frauen gehört auch eine 15-jährige Jungfrau namens Margarida, die zufällig auf der Straße war, als die Soldaten die Prostituierten entführten. Deshalb wird sie auch in ein Umerziehungslager gebracht. Für Margarida und die anderen Frauenopfer des neuen Regimes beginnt der Alptraum. Und es stellt sich die Frage was besser war: Eine portugiesische Herrschaft oder eine Diktatur?
Autor Amanda Navacinsk Ferreira
Redakteurin Mila Zaharieva-Schmolke